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A solidão da liderança: como encontrar um contraponto para decisões estratégicas

  • Foto do escritor: Bruno Barreto
    Bruno Barreto
  • 7 de out.
  • 3 min de leitura

No ambiente complexo e competitivo das instituições de ensino superior (IES), a tomada de decisão na alta gestão é uma atividade de alto risco e, frequentemente, solitária. Mantenedores, reitores, presidentes e diretores enfrentam o desafio de equilibrar a sustentabilidade financeira, a excelência acadêmica e a inovação constante. No entanto, a própria estrutura de poder que os coloca no topo pode isolá-los, criando um vácuo perigoso onde o pensamento crítico é substituído pelo consenso forçado ou pelo viés de confirmação.


Esse isolamento no topo é um tema tão recorrente nos estudos sobre liderança que ganhou um nome: "a solidão do poder". Este fenômeno não é apenas um fardo emocional; é um risco estratégico tangível. Decisões tomadas em isolamento são mais suscetíveis a pontos cegos. Sem um debate robusto, o líder pode superestimar as forças da instituição, subestimar a concorrência ou ignorar tendências disruptivas até que seja tarde demais. A ausência de uma voz discordante e qualificada é um convite ao erro estratégico. É aqui que a figura do "contraponto" se torna não um luxo, mas uma necessidade de governança.


O que é um contraponto estratégico? É um parceiro intelectual, tipicamente externo à organização, cuja função é fornecer uma perspectiva desafiadora, analítica e isenta. Ele não é um consultor que entrega um projeto e vai embora, nem um coach focado em habilidades comportamentais. Ele é um par com experiência setorial equivalente ou superior, que atua como uma caixa de ressonância para ideias, um analista crítico para planos e um co-arquiteto para estratégias complexas.


A implementação de um contraponto eficaz na rotina de um líder de IES mitiga riscos fundamentais. Primeiro, combate o pensamento de grupo, aquele fenômeno em que o desejo de harmonia ou a deferência ao líder suprime a dissidência e a avaliação crítica das ideias. Um contraponto externo não tem as amarras políticas internas para questionar uma premissa ou apontar uma falha na lógica de um plano de expansão, por exemplo.


Segundo, acelera a curva de aprendizado. Ao interagir com um mentor que já enfrentou desafios semelhantes em outras instituições, o líder pode antecipar obstáculos, adotar melhores práticas e evitar erros comuns em áreas como fusões e aquisições, transformação digital ou reestruturação acadêmica. Esse acesso a uma base de conhecimento externa e validada representa um atalho estratégico de valor inestimável.


Finalmente, fortalece a governança corporativa. Ter um processo formal de mentoria executiva e aconselhamento demonstra aos dirigentes e stakeholders um compromisso com a diligência e a robustez na tomada de decisão. É um mecanismo que reforça a responsabilidade do líder por seus resultados e o dever de prestar contas, garantindo que as decisões mais críticas foram submetidas a um escrutínio rigoroso antes de serem implementadas.


Compreendendo profundamente essa necessidade do mercado e a importância de responder à pergunta "quem é o meu contraponto?", o Grupo Crátilo estruturou uma solução para essa dor da liderança. É com grande satisfação que anunciamos o lançamento do programa: “Crátilo Mentoria Executiva”.


Este programa foi desenhado para ser exatamente o parceiro intelectual e estratégico que falta na mesa de decisões das IES. E para celebrar este lançamento, durante todo o mês de outubro, a sessão inaugural de diagnóstico e alinhamento estratégico será oferecida sem custo algum. É a sua oportunidade de encontrar o contraponto que sua gestão precisa para alcançar o mais alto grau de maturidade estratégica.


Para garantir sua vaga e dar o primeiro passo, agende sua sessão diretamente pelo nosso WhatsApp.



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