O cenário da educação superior particular no Brasil, embora grandioso em números – com mais de 8 milhões de estudantes na rede privada no último Censo –, revela uma complexidade que exige uma análise granular. Longe de ser um mercado homogêneo, o país se manifesta em múltiplas realidades regionais, cada qual com suas particularidades, desafios e oportunidades.

O cenário da captação de alunos no ensino superior brasileiro apresenta um paradoxo: IES investem massivamente em marketing digital, geram um volume expressivo de leads, mas a taxa de conversão em matrículas não acompanha o esforço. Essa realidade, antes uma percepção de mercado, agora é um fato comprovado pelo recém-lançado Panorama da Captação 2025/2 do Grupo Crátilo, que aponta para a necessidade urgente de uma reorientação estratégica.

No dinâmico cenário do Ensino Superior brasileiro, a gestão da captação de alunos é um termômetro constante da saúde e adaptabilidade das Instituições de Ensino Superior (IES). O “Panorama da Captação 2025/2”, a mais recente edição do Grupo Crátilo, oferece uma análise multifacetada desse momento, revelando um setor que, embora otimista e em plena digitalização, enfrenta desafios crescentes e um dilema estratégico crucial para o próximo ciclo.

Reta final de outubro. Para qualquer gestor de instituição de ensino superior, este período significa a mesma coisa: foco total no processo seletivo para o primeiro semestre de 2026. A máquina de captação está a todo vapor, as campanhas estão no ar e a expectativa é alta. Mas, em meio a essa corrida anual, vale a pena parar e fazer uma reflexão fundamental: o modelo que usamos para selecionar nossos alunos ainda é eficaz? Ou estamos apenas repetindo uma fórmula que já mostra

Enquanto a maioria das instituições de ensino superior concentra seus esforços e orçamentos em estratégias de captação B2C, um canal de receita robusto e de alta previsibilidade permanece largamente inexplorado: o mercado corporativo. A captação B2B, quando executada de forma profissional, permite a aquisição de alunos em lote, reduz o custo por matrícula e fortalece a marca institucional.

No ambiente complexo e competitivo das instituições de ensino superior (IES), a tomada de decisão na alta gestão é uma atividade de alto risco e, frequentemente, solitária. Mantenedores, reitores, presidentes e diretores enfrentam o desafio de equilibrar a sustentabilidade financeira, a excelência acadêmica e a inovação constante. No entanto, a própria estrutura de poder que os coloca no topo pode isolá-los, criando um vácuo perigoso onde o pensamento crítico é substituído pe

Há uma semana, o Censo da Educação Superior 2024 foi divulgado, revelando marcos históricos e tendências do setor. No Grupo Crátilo, já apresentamos a você as análises dos principais indicadores. Agora, o desafio é ir além da leitura: como o gestor de IES pode, de fato, integrar esses dados no planejamento estratégico do dia a dia? Este guia prático visa traduzir os achados do Censo em um roteiro acionável para uma gestão data-driven.

No ambiente competitivo da educação superior brasileira, a intuição e a experiência, embora valiosas, não são mais suficientes para garantir o sucesso. A complexidade do mercado, a velocidade das mudanças no comportamento dos alunos e a acirrada disputa por cada matrícula exigem uma abordagem mais científica e menos subjetiva. A resposta para esse desafio é a estruturação de uma área de Inteligência de Mercado (IM) dedicada, um passo que deixou de ser um diferencial para se t

O ciclo de captação 2026/1 já começou. Para as instituições de ensino superior que ainda não internalizaram essa verdade, o futuro reserva uma batalha reativa por matrículas, travada no campo minado dos descontos agressivos e do custo de aquisição crescente. A competição não permite mais o luxo da improvisação. Vencer em 2026 exige um planejamento que não apenas antecede, mas que é construído sobre uma arquitetura de dados, estratégia e governança.

No cenário competitivo da educação superior, a qualidade da liderança é o fator que separa as instituições que sobrevivem daquelas que prosperam. Muitos gestores, no entanto, ainda operam sob um paradigma ultrapassado: o do líder centralizador, que concentra poder e decisões. A verdade é que a sustentabilidade e o crescimento de uma IES não dependem de um único indivíduo, mas sim da força de suas estruturas.

Na gestão de uma instituição de ensino superior, a folha de pagamento docente representa, compreensivelmente, um dos maiores centros de custo. Na minha experiência, tenho observado que muitos gestores encaram essa despesa como um fardo quase imutável, onde a única alavanca de ajuste parece ser a mais dolorosa de todas: a redução de pessoal.

O setor educacional brasileiro exige um olhar estratégico afiado, pautado por dados e benchmarks, como sempre ressalto em minha coluna semanal 'Negócios em Educação'. Nesta semana, com grande satisfação, minha análise se debruça sobre a 8ª Edição do nosso renomado Tracking Educacional Crátilo — Grupos Educacionais Listados na B3 (2T2025), que já se encontra disponível.

Estar presente, nos dias 12 e 13 de agosto, no Adapta Summit - o maior evento de IA generativa do Brasil, foi uma experiência indispensável para quem deseja estar na vanguarda das transformações tecnológicas e aplicá-las de forma estratégica em diferentes setores. A palestra do Gabriel Costa (Mineiro), co-fundador e CEO da GLA | Growth Leaders Academy, trouxe insights valiosos sobre as três ondas de evolução do marketing e destacou o perfil do profissional ideal para a era da

Nesta semana, abro espaço em minha coluna para apresentar um projeto muito especial, que tenho me dedicado intensamente nos últimos anos para torná-lo realidade. Ele representa não apenas um marco na minha trajetória, mas também muito do que acredito ser essencial para o futuro do mercado educacional: a formação de líderes estratégicos capazes de transformar instituições de ensino no Brasil.

A convite da XP Educação, tive o privilégio de representar o Grupo Crátilo, e essa imersão em um ambiente tão focado em performance, metas e resultados me trouxe insights ainda mais aguçados sobre os desafios e oportunidades que se apresentam ao setor educacional, especialmente para as IES regionais.

A educação superior no Brasil tem duas faces. De um lado, vemos grandes grupos educacionais consolidando suas operações e dominando o mercado. De outro, pequenas e médias instituições de ensino superior (IES) regionais enfrentam inúmeros desafios, como restrições financeiras, dificuldades de gestão e crescentes barreiras para atrair e reter alunos em um mercado cada vez mais competitivo.

"Não existe nome dado à coisa alguma por sua natureza; tudo é convenção e hábitos dos usuários." Esta frase, retirada do célebre livro "Crátilo", de Platão, há muito tempo me intriga. Quando idealizei o que hoje é o Grupo Crátilo, sabia que o nome deveria ser mais do que uma assinatura. Ele precisava simbolizar algo maior: a capacidade de interpretar cenários, nomeá-los e criar novas conexões e soluções. Afinal, é isso o que fazemos todos os dias.

O cenário da EAD no Brasil está frente a um ponto de inflexão. Publicado em maio de 2025, o novo marco regulatório para o EAD trouxe mudanças substanciais que podem transformar o setor, mas levantam dúvidas sobre sua implementação prática.

Tradicionalmente, o coordenador de curso é visto como o guardião da excelência acadêmica, o mentor dos professores e o suporte dos alunos. No entanto, há muitos anos, o mercado exige uma evolução constante dessa figura. Para prosperar, o coordenador precisa transcender o papel puramente acadêmico e assumir a função de um gestor de unidade de negócios.

O cenário da educação superior brasileira é, sem dúvida, um dos mais dinâmicos e desafiadores do mundo. Em constante transformação, impulsionado por avanços tecnológicos, mudanças nas expectativas dos estudantes e, mais recentemente, por um novo e decisivo marco regulatório para o Ensino a Distância (EAD), as Instituições de Ensino Superior (IES) regionais se veem em uma encruzilhada estratégica.